Olá gente, tudo bem?
Feliz 2018!
Primeiro post do ano rsrs…
E continuemos nosso ano com muitas leituras maravilhosas, claro!!
Nossa dica de hoje é o livro Bela e o menino manchado, o primeiro
da autora Agláia Tavares, e ilustrado por Francisco Dam. A autora, que é
jornalista, teve a ideia de escrever essa história inspirada em dois amiguinhos
de seus filhos que têm vitiligo e, pelo fato de gostar de escrever sobre as
minorias, transformou em poesia uma linda história de amizade entre duas
crianças.
De forma a conscientizar os pequenos (e, por extensão, os adultos) a
respeito do vitiligo, (doença autoimune caracterizada pela perda da coloração
da pele), surgiu Bela e o menino manchado. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia:
O vitiligo é uma doença que acomete aproximadamente 0,5% da população
mundial, sendo caracterizado pela perda da pigmentação da pele. As lesões
se formam devido à diminuição ou ausência de melanócitos (células responsáveis
pela formação da melanina, pigmento que dá cor à pele) nos locais afetados. As
causas da doença ainda não estão claramente estabelecidas, mas diversos
fenômenos autoimunes estão associados ao vitiligo. Além disso, alterações ou
traumas emocionais podem estar entre os fatores que desencadeiam ou agravam a
doença.
Há uma predominância, no Brasil, da ocorrência da doença nas regiões
Centro-Oeste, Sudeste e Norte (portanto, fiquemos atentos aos sintomas..). Dia
25/05 é o Dia Mundial do Vitiligo. Você pode ter mais informações na página da Sociedade Brasileira de
Dermatologia neste link.
Agora, voltando à história (rsrs)... É uma bonita demonstração de afeto
entre as duas crianças que acabam de se conhecer: Bela é super extrovertida e
acaba de se mudar para uma nova cidade e, na nova escola, esbarra e acaba
conhecendo o Zé, o “menino manchado”, como é conhecido na escola pelos colegas.
Quando pergunta à menina Sara se o viu, ela responde:
- O
Zé, eu o vi correndo embora. Ele é esquisito. Todo manchado.Tristonho e
calado.
Bela engoliu o choro e logo pensou:
- Calado?
Tristonho? Manchado? Que diabos esse menino tem? Não vi nada de estranho.
Era pra ser só um menino com o pé machucado.
As marcas do abalo psicológico sofrido pelo pequeno Zé são demonstradas
nestas rimas que, aliás, percorrem ricamente todo o livro. Em mais um trecho
que se percebe a dor do menino, há de se pensar (e porque não, colocar-se na
posição do outro) a situação vivida cotidianamente pelas pessoas que têm
vitiligo:
O menino, sempre que a via, corria.
Tinha medo dela e de todas as gurias.
Tinha vergonha da sua cor,
Da sua doença, da sua dor.
Chega a festa de aniversário de Bela e ela quer muito poder integrar seu
melhor amigo junto aos outros colegas e fazê-lo se sentir bem com sua fantasia
de Super-homem-mancha (eu achei super fofa essa parte!). Mas será que ela
conseguiu convencê-lo de ir à sua festinha??
Você pode descobrir o final dessa linda história participando do nosso
sorteio no instagram (OBA! rsrsrs).
O blog está em festa pois chegamos aos 500 seguidores e, para comemorar,
vamos sortear um exemplar autografado pela autora para nossos leitores. Para
saber como participar, é só conferir nesse link. Aproveita!!
Espero vocês no próximo post ;)
Um abraço e até breve,
Jaqueline
Ficha Técnica
Bela e o menino
manchado
Autora: Agláia
Tavares
Ilustrador: Francisco
Dam
Editora: Inverso,
2017
Páginas: 36 (22x22cm)
ISBN: 9788555400889
Idade recomendada: a
partir de 4 anos