É com imensa alegria que estamos iniciando nossa coluna de entrevistas! 😍
Vamos prestigiar aqui as personalidades da nossa região, do Brasil, do mundo (haha - olha, quem sabe 😆) que contribuem para a formação dos pequenos leitores; aqueles que, com seu trabalho, conhecimentos e dons, incentivam e estimulam este hábito tão rico para nossas crianças, e nos ajudam nesta nossa caminhada de aprendizado junto com nossos filhos!!!
E a coluna já começa em grande estilo, com uma entrevistada pra lá de especial: a Profª. Nair Ferreira Gurgel do Amaral!!!
Sou suspeita pra falar dela, pois sou muito fã da Nair rsrsrs... Admiro-a como pessoa de um coração generoso, ser humano extraordinário, excelente profissional (já trabalhei com ela - eu e minhas amigas apelidamos a Nair carinhosamente de "nossa Lady"), esposa e mãe dedicada, avó coruja, professora universitária excepcional (lembro-me daquele primeiro semestre de Linguística Geral - como mudou totalmente nossa visão de mundo e do que aprendemos nas aulas de português da escola...), enfim, são muitas qualidades!! hahaha...
A Nair, junto com a bibliotecária Glória Valladares (em breve teremos uma entrevista com ela também!) e um grupo de professoras da UNIR (Universidade Federal de Rondônia) idealizaram o Projeto Leitura no Sítio, que acontece no sítio da Glória. É uma iniciativa fantástica que visa aproximar a comunidade da leitura, e o melhor: aberta ao público!!! Fiquem atentos que iremos divulgar mais sobre a Leitura nos próximos posts e nas nossas redes sociais - segue a gente no face, insta e twitter ;)
Com vocês, nossa entrevistada especial:
Lendo Junto: Fala pra gente um pouquinho de você... Quem é a Nair Ferreira Gurgel do Amaral?
LJ: Como iniciou seu trabalho com a leitura e o letramento? Pode nos explicar um pouquinho sobre sua pesquisa no GEAL (Grupo de Estudos Integrados sobre Linguagem, Educação e Cultura)?
NG: Sempre gostei de ler e isso foi fundamental na minha escolha pelo curso de Letras. Depois, foi só encontrar pessoas certas em momentos certos para atuar. Antes de ser professora universitária, já levava para as escolas públicas o incentivo à leitura. Na UNIR, criamos um Grupo de Estudos para atuar em comunidades ribeirinhas, levando letramento para aquelas populações. Desde 2002, quando o grupo foi criado, via Projeto “Alfabetização de Ribeirinhos na Amazônia”, temos atuado em diferentes comunidades, atendendo, principalmente escolas do ensino fundamental. Os resultados das pesquisas realizadas pelo grupo em comunidades ribeirinhas têm nos propiciado muita satisfação. A publicação de livros que falam sobre lendas, culinária e vocabulário, por exemplo, é parte do trabalho na valorização da cultura portovelhense.

NG: Sempre gostei de ler e isso foi fundamental na minha escolha pelo curso de Letras. Depois, foi só encontrar pessoas certas em momentos certos para atuar. Antes de ser professora universitária, já levava para as escolas públicas o incentivo à leitura. Na UNIR, criamos um Grupo de Estudos para atuar em comunidades ribeirinhas, levando letramento para aquelas populações. Desde 2002, quando o grupo foi criado, via Projeto “Alfabetização de Ribeirinhos na Amazônia”, temos atuado em diferentes comunidades, atendendo, principalmente escolas do ensino fundamental. Os resultados das pesquisas realizadas pelo grupo em comunidades ribeirinhas têm nos propiciado muita satisfação. A publicação de livros que falam sobre lendas, culinária e vocabulário, por exemplo, é parte do trabalho na valorização da cultura portovelhense.
LJ: Como se deu o início do projeto Leitura no Sítio? Conte-nos um pouquinho de sua história…

LJ: Com certeza algumas histórias de aprendizado ou superação através da leitura e do letramento marcaram esta longa caminhada na sua vida de professora e pesquisadora... Você pode nos contar algumas aqui?

NG: A maior alegria de quem ensina é ver resultados, mas é, sobretudo, verificar que os resultados vieram a partir de ações desenvolvidas com prazer e confiança de que o trabalho realizado não seria em vão. Seja nas escolas ribeirinhas, nas escolas públicas ou particulares, na Universidade ou no Projeto Leitura no Sítio há muita história de superação, alegria e vitória via leitura, principalmente. Porém nossa satisfação também está na conquista do professor, esse que é o formador inicial dos leitores. É muito bom ouvir depoimentos de reaproximação com o livro, afastado por falta de habilidade de alguns professores. Melhor ainda é saber que a leitura aproximou os pais, embalou as noites das famílias, possibilitou a um idoso o primeiro contato ou afastou o estranhamento e a repulsa de adultos ditos escolarizados. Como não vibrar com crianças que vimos iniciar na leitura dos contos de fada e hoje estão fazendo cursos universitários? São muitas histórias que talvez nem caibam em um livro só. Ler é fascinante mesmo. Isso não é discurso vazio. Só sabe quem experimenta, quem divide, quem propicia.
LJ: Lembro-me de escrever para você, aflita, sobre como poderia estimular a leitura com minha primeira filha, na época, com um ano de idade... Pois ela costumava rasgar tudo o que via pela frente! rsrs... Você pode compartilhar com nossos leitores as suas dicas de como estimular este hábito já com os bebês?

LJ: Quais livros ou autores você recomendaria a quem deseja montar uma boa biblioteca para suas crianças?
LJ: Como os pais podem ler as histórias para seus filhos de uma maneira mais atraente e divertida?

Nair, muitíssimo obrigada por sua entrevista e dicas valiosas!!!
Esperamos que vocês tenham gostado, pois vem mais conteúdo legal pela frente!!!
Qualquer dúvida, lembrem de nos contactar pelo e-mail ou redes sociais :D
Nos vemos em breve nos próximos posts,
Um abraço,
Jaqueline(Fotos: acervo pessoal da entrevistada)