5 dicas para facilitar a rotina de estudos em casa por faixa etária
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Obs.: Este conteúdo e a imagem que ilustra a
matéria foram produzidos pela assessoria de imprensa da Editora FTD, e
replicado neste blog com a devida autorização. Considerei apropriado, neste período de pandemia, levar
estes conhecimentos às famílias que nos acompanham, e por isso resolvi
reproduzir o conteúdo para vocês =)
Respeitar o tempo de
concentração e intervalos, criar um ambiente adequado e utilizar a Arte e a
tecnologia podem ajudar o aprendizado dos filhos em tempos de quarentena, de
acordo com Silvana Rossi, pedagoga e diretora adjunta de
Produtos e Serviços da FTD Educação
O fechamento das escolas por conta do coronavírus
levou a rotina de estudos para dentro de casa, criando um desafio para as
famílias, que passam a exercer um novo papel no aprendizado dos filhos em
tempos de pandemia. Neste contexto é importante ressaltar que aprender é um
ato associado
a qualquer pessoa, espaço ou situação que permitam experenciar o mundo ao
redor. Eu aprendo onde estiver e com tudo!
Mas vale destacar que a nova rotina chegou de
surpresa para todos: pais, professores, crianças e produtores de conteúdo
educacional. Sem uma preparação prévia para esta nova realidade, mais do que
agir, é um momento de reagir – e que exige esforço de todos os lados. Para os
pais, que também precisam se adaptar a esta nova fase, de orientar e acompanhar
os estudos dos filhos em isolamento social, seguem alguns pontos que merecem
atenção, como o tempo de concentração de cada faixa etária, como utilizar a
tecnologia e as diferentes linguagens como instrumentos de ensino e qual nível
de ajuda devem oferecer nas atividades.
Silvana Rossi, pedagoga com Habilitação em
Orientação Educacional e Vocacional pela USP e diretora adjunta de Produtos e Serviços da FTD
Educação, destaca 5 pontos
que merecem ser observados dentro da rotina de estudos em casa.
1- Concentração – Entender o tempo de
concentração dos filhos é um desafio para pais, principalmente para aqueles que
têm “alunos” com diferentes faixas etárias dentro da mesma casa. Dos 3 aos 5
anos de idade, os pequenos têm entre 20 e 30 minutos de concentração para
desenvolver qualquer atividade. Depois dispersam. Neste caso, é importante
alternar o ensino com brincadeiras, para que a criança possa se movimentar. Dos
10 aos 12 anos, o tempo de concentração aumenta para mais de 1 hora, mas o
aluno também necessita de pausas. Já os adolescentes precisam construir a
própria autonomia e rotina de estudos em casa, com disciplina e organização,
contando com o anteparo dos pais, que podem trazer referências de filmes, por
exemplo, e discutir questões sobre ética, moral, diferenças, entre outras. A
ideia é trazer o estudo para a prática e para a vida real. Só não vale o “faz
porque eu estou mandando”.
2- Intervalos- As escolas, que se organizam com
momentos de treino, esforço e concentração, têm estes intervalos e é
fundamental segui-los também dentro de casa. O espaço para as atividades também
deve ser tranquilo, para que as crianças se concentrem. Mas como os pais podem
criar estes momentos de alternância para os pequenos (de 3 a 5 anos) dentro de
casa? Se, por exemplo, estiveram estudando formas geométricas, uma opção são
tours virtuais por museus ou cidades, ver vídeos que trazem desafios visuais
que façam a associação entre o conteúdo aprendido (formas geométricas) e a
vivência, mesma que seja virtual. Para os maiores (de 10 a 12 anos), os
intervalos podem incluir jogos de regras, como dama, dominó, batalha naval, que
ajudam a trabalhar a relação de espaço, por exemplo. Ou ainda ouvir música, que
pode trazer o tema relacionado ao conteúdo.
3- Informação – Como levar para os estudos as
notícias do coronavírus é outra dúvida dos pais. Vale ressaltar que qualquer
informação que não for refletida ou pensada é difícil de ser entendida pelo
aluno. Para os adolescentes, tem situações de estudo possíveis de usar e discutir
as notícias. Já para os mais novos é importante dosar as informações. Eles
precisam saber o que têm curiosidade de saber, ou seja, apenas responda o que
for perguntado.
4- Ajuda – É importante
que os pais percebam o que o filho/aluno sabe fazer sozinho, o que faz com
pequena ajuda e o que não sabe fazer. São três patamares de conhecimento para
orientar pais ou professores para saber quando precisam ou não ajudar nas
atividades escolares.
5- Tecnologia: os pais devem compreender a dificuldade
do filho no uso do conteúdo ou da tecnologia para auxiliar na utilização das
ferramentas digitais. O uso da tecnologia é novo para todos e estamos
aprendendo em múltiplas linguagens e lugares. Também é preciso ter amorosidade
para compreender que os professores partiram de uma linguagem presencial para
uma linguagem à distância e que isto é um desafio para todos, em todos os
níveis de interação. E se o pai não souber usar a tecnologia? Ele não precisa
ter as respostas, mas, sim, a oportunidade de reflexão. Neste momento, a
preocupação é criar oportunidades para o aluno aprender e há o aprendizado de
todos. A tecnologia foi ressignificada: o que antes para o aluno era o momento
do lúdico e do lazer, agora tornou-se lugar de aula. É um exercício para toda
família e uma oportunidade de ressignificar o ser humano, no seu lado pessoal e
profissional.
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